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11.4.14

Caderno de Resumos - Apresentação

APRESENTAÇÃO

O I Encontro Brasileiro de Imaginário e Ecolinguística (EBIME) tem o objetivo de divulgar os avanços científicos nos estudos que relacionam a antropologia do imaginário de Gilbert Durand - que estuda a simbologia das representações humanas a partir do psiquismo, biologismo, organização social e linguagem - aos estudos de Ecolinguística - que estuda a relação entre população, língua e meio ambiente natural, mental e social.

O Encontro Brasileiro de Imaginário e Ecolinguística (EBIME) é uma realização do Núcleo de Estudos de Ecolinguística e Imaginário (NELIM/CNPq) que há cinco anos desenvolve pesquisas promovendo o diálogo entre a antropologia do imaginário e outras linhas de estudo, neste caso, a Ecolinguística que vem sendo desenvolvida atualmente na UnB. O diálogo entre essas duas linhas de estudo propicia uma visão holística do ser humano em interação com o seu imaginário, grupo social e meio ambiente. Daí a crescente relevância das temáticas para os estudos da linguagem e da sociedade.A atualidade da discussão sobre a relação que o homem estabelece com o meio ambiente também entra como importante justificativa para esse evento, dada à efervescência nos estudos sobre a natureza e a universalidade entre o homem e o seu meio natural, mental e social.

Este caderno está dividido em duas seções: na primeira se encontram os resumos de todas as apresentações que aconteceram no evento; à segunda, resumos expandidos.











Aqui estão alguns dos principais trabalhos apresentados durante o I Encontro Brasileiro de Imaginário e Ecolinguística (I EBIME), realizado na Universidade Federal de Goiás, Goiânia, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2013. O encontro foi em homenagem a Maria Thereza de Queiroz Guimarães Strôngoli, que pronunciou a palestra de abertura, intitulada Revisitando as Estruturas de Regimes do Imaginário, seguida da de Hildo Honório do Couto, sobre Análise do Discurso Ecológica (ADE). No Brasil, a antropologia do imaginário foi introduzida nos estudos linguísticos por Maria Thereza e a ecolinguística por Hildo. Uma das principais contribuições dela foi a proposta de um regime crepuscular, que deveria ser acrescentado aos dois previstos por Gilbert Durand, ou seja, o diurno e o noturno.  Além disso, ela formou muitos alunos na PUC-SP, entre eles Elza Kioko N. N. do Couto. Quanto a Hildo, ele é o introdutor da ecolinguística em nosso país, tendo sido chamado de “o pai da ecolinguística no Brasil” pelo boletim da UnB chamado UnB Hoje, disponível também online.
Hildo já foi homenageado no ano de 2013 com o livro Da fonologia à ecolinguística: Ensaios em homenagem a Hildo Honório do Couto (Brasília: Thesaurus, 2013), organizado por seus parceiros de pesquisa Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto, Davi Borges de Albuquerque e Gilberto Paulino de Araújo. O livro é formado por ensaios de amigos brasileiros e estrangeiros com os quais o homenageado tem interagido ao longo de sua carreira acadêmica. Incialmente temos três depoimentos sobre ele, seguidos de três ensaios de fonologia (área em que atuou por mais de 20 anos na UnB), cinco de contato de línguas e crioulística (área em que publicou artigos e ensaios, além de ter criado a revista de crioulística Papia), oito de ecolinguística e seis resenhas de livros seus, além de um prefácio sobre sua vida acadêmica.
Como já foi dito, em 6 e 7 de julho de 2012, foi realizado na Universidade de Brasília o I Encontro Brasileiro de Ecolinguística (I EBE), do qual temos uma seleção de trabalhos publicados na revista Cadernos de linguagem e sociedade 14(1), 2013, disponível em papel e online. O I EBIME foi inspirado por ele, inclusive no nome. Nossa intenção é que o EBE se realize nos anos pares e o EBIME nos anos ímpares. O primeiro tem suas raízes na UnB, enquanto que o segundo surgiu na Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
O I EBIME teve como objetivo fomentar os estudos e a produção científica com enfoque na relação homem, ambiente natural, mental e social, sustentada pela antropologia do imaginário, promovendo um amplo debate sobre a relação entre metáfora, ecolinguística e imaginário.
O I EBIME abriu espaço, em sua primeira edição, para uma frutífera interação entre pesquisadores das duas linhas de pesquisa, antropologia do imaginário e ccolinguistica. Os resumos  mantêm a ênfase no diálogo entre as duas linhas.

O evento teve participantes de vários estados do Brasil, como Distrito Federal, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro. Ele foi aberto por Elza do Couto com as seguintes palavras:

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